terça-feira, 5 de julho de 2016

Jair Bolsonaro: um político na contramão

               
                 No último domingo dia 03/07/2016, houve algumas manifestações no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, a favor do deputado federal Jair Messias Bolsonaro (PSC/SP). As manifestações se deram como um ato de apoio ao político, por conta de ter se tornado réu no Supremo Tribunal Federal, numa ação de "incitamento" ao estupro, por ter dito a deputada do PT Maria do Rosário Nunes, em uma discussão no ano de 2004 sobre a redução da maioridade penal (a qual a deputada era veemente contra!), que ela "não merecia ser estuprada". Curioso que o mesmo tem um projeto que prevê castração química para criminosos sexuais... O deputado também se tornou réu, dessa vez no Conselho de Ética da Câmara, por apologia a tortura, ao ter citado o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, em seu depoimento na votação da Câmara sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Roussef. E quem citou Che Guevara? Carlos Marighella? Carlos Lamarca? Também vão responder?  Eu, particularmente, adoro os Bolsonaros (pai e filhos), acredito que Jair Bolsonaro infelizmente está pagando um preço por dizer o que pensa (coisa rara hoje em dia, muito mais na política), mas sobretudo por estar incomodando, por estar se destacando. Agora, independente de sua posição política é justo alguém correr o risco de ser cassado por isso (e o mais interessante para os outros políticos, ele se tornar inelegível), enquanto outros que respondem processos por desvios de milhões, contas no estrangeiro, tráfico de influências, continuarem numa boa enquanto seus processos se arrastam?
                   Mas a questão central que quero tratar aqui é que vejo Jair Bolsonaro como um político na contramão. Sim, porque enquanto as pessoas vão para as ruas protestarem contra os outros políticos, pedirem suas saídas, o povo vai a rua a seu favor! Gosto muito de várias matérias do jornalista Reinaldo Azevedo, mas discordo quando ele quer dizer que o apoio a Bolsonaro é ínfimo.Uma pessoa que tem mais de 3 milhões de seguidores no Facebook e mais de 200 mil no Twitter, deve ser alguém que as pessoas gostam não? São comunidades, camisetas dedicadas a ele, o qual chamam de "mito". Eu comecei a pesquisar sobre seu trabalho há uns dois anos, e decido apostar nele, porque acho que o modelo atual não vem dando certo há muito tempo. Acho que precisamos de alguém que entenda como funciona e apoie a segurança, porque sem ela todo o resto vai mal...Se ele seria um bom presidente? Quero acreditar que sim. Quem não arrisca...
                    Independente de posições políticas e recalques, acho que todos tem que dar o braço a torcer e admitir que o homem é um rock star, afinal ele até se jogou no meio do povo no ato de apoio ao qual ele participou no Rio de Janeiro. No melhor momento like a Rolling Stone!

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