terça-feira, 28 de março de 2017

Donald Trump: Muito Poder e Pouca Diplomacia

              Faz pouco mais de dois meses que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos. E com certeza, desde então ele está em evidência sempre. Mas infelizmente nem sempre com pontos positivos. O presidente já se indispôs com diferente comunidades e usa o twitter para rebater críticas. Já se chocou com a imprensa.  Alegou que o ex-presidente Barack Obama teria grampeado seus telefones durante a campanha eleitoral, porém não foram apresentadas provas. A Casa Branca pediu que o congresso investigasse o caso. E as mudanças na reforma da Saúde, que pretendem colocar outra lei no lugar da Patient Protection and Affordable Care Act, mais conhecida como Obamacare, também não estão agradando todos.Até sua assessoria de imprensa parece perdida às vezes quando são questionados sobre declarações feitas pelo presidente.
              Mas um momento muito embaraçoso, foi durante a visita da chanceler alemã, Angela Merkel, a Casa Branca. Durante a sessão de fotos no Salão Oval, o fotógrafos pediram o tradicional aperto de mãos oficial, Trump simplesmente ignorou o pedido, mesmo com muita insistência, ele simplesmente ficou com as mãos cruzadas, sem olhar para a chanceler! Parecia um momento em que sua mãe insiste para que você se desculpe com seu irmão, e você fingindo que não ouve! Não temos como questionar o poder de Trump, ele foi eleito presidente do país mais influente do mundo. Mas onde está a diplomacia? Não é disso que se trata a política, senão tudo acaba em guerra? Mas no caso da chanceler, além de tudo pareceu falta de educação mesmo. Não temos como gostar de todos que temos que conviver, mas respeito é a base de tudo. Espero que o governo se acerte e faça uma ótima administração, pois eles são o espelho do mundo. Enquanto isso, sei que não vai faltar assunto em um dos meus programas favoritos: Last Week Tonight, com o apresentador John Oliver....

Dica de Filme: Lugares Escuros

                                          FICHA TÉCNICA:

Título Original: Dark Places
Ano:2015
Direção: Gilles Paquet-Brenner
Gênero: Suspense/Drama
Elenco: Charlize Theron, Nicholas Hoult, Christina Hendricks, Corey Stoll, Chloë Grace Moretz, Tye Sheridan

                Charlize Theron já mostrou há muito tempo que não é só mais um rostinho bonito. Neste filme ela não é a mocinha perfeita. Baseado no livro de Gillian Flynn, o filme traz a história de uma sobrevivente de uma tragédia familiar. Libby Day (Charlize Theron) após o assassinato da mãe e uma irmã, crime cometido supostamente por seu irmão, recebe muitas doações e vive às custas disso até a vida adulta.
             Sua vida parece que simplesmente estacionou, ela não foi atrás de nenhum sonho e nem a fundo para saber realmente o que aconteceu com sua família. Precisando de dinheiro e sem nunca ter se preocupado em construir uma carreira, ela aceita a proposta de Lyle (Nicholas Hoult) para reviver sua tragédia pessoal ,onde ele faz parte de um clube onde os membros são fascinados por assassinatos misteriosos e serial killers.
             Nisso entram em cena as lembranças confusas que Libby tem do que ocorreu. Contudo, ela passa então a ficar realmente interessada em buscar a verdade. E até esse quebra cabeça chegar a sua peça final, temos um suspense bem interessante.
             E também com a recriação das lembranças, vemos uma família com muitos problemas, e que talvez de qualquer forma terminaria em uma tragédia. Com uma atuação bem consistente de Chritina Hendricks, como uma mãe afetuosa, porém desorientada quanto ao futuro de seus filhos. E também uma Chloë Grace Moretz como uma bad girl com cara de anjo.
              Acredito que o mais importante do filme, pe que o pior a enfrentar são nossos próprios demônios, aceitar e tentar reparar nossos erros. A adaptação não fez o mesmo sucesso de Garota Exemplar, também baseado em uma obra de Gillian, mas mesmo assim vale a pena como um filme que al´m de suspense, traz um pouco de reflexão para cada um. Até a próxima dica!





                

quarta-feira, 22 de março de 2017

Luz, Câmera, Ação: Francis Ford Coppolla

                Ele dirigiu filmes memoráveis. Clássicos. Reinventou o estilo de filmes de gangsters em Hollywood. Foi indicado ao Oscar por várias vezes, vencendo cinco. Vamos falar um pouco de Francis Ford Coppolla.
                Francis Ford Coppolla nasceu em 07 de abril de 1939, em Detroit, no estado de Michigan, nos Estados Unidos. De origem italiana, o Ford foi uma homenagem ao criador da marca de automóveis, o qual patrocinava a orquestra que seu pai era co-diretor. Quando tinha dois anos, se mudou co a família para Nova York, tendo sido criado no Queens. Em sua adolescência fazia filmes com uma câmera 8 mm que ganhou de seu pai.
               Em 1959 foi estudar cinema na UCLA, em Los Angeles. Nessa fase foi assistente do diretor Roger Corman, em filmes de baixo orçamento, e passou a escrever roteiros também. Em 1962 dirigiu e escreveu o roteiro de Os Amantes do Nudismo. Em 1963 dirigiu Dementia 13. No mesmo ano se casou com Eleanor Coppolla, com a qual teve quatro filhos.
               Sua carreira estava em ascensão e dirigiu alguns outros flmes, até estourar com o roteiro de Patton- Rebelde ou Herói?, em 1970. Ganhou o Oscar por este roteiro em 1971. Mas foi no ano seguinte que entrou para a lista dos consagrados, quando dirigiu o grande clássico O Poderoso Chefão, o primeiro filme da série, adaptado da obra do escritor Mario Puzo. O filme venceu o Oscar de Melhor Filme e Roteiro Adaptado. E se tornou um grande clássico e referência em filmes sobre a máfia italiana.
                 A sequência, O Poderoso Chefão Parte II, lançado em 1974, venceu o Oscar em cinco categorias, incluindo Melhor Filme e Roteiro Adaptado novamente (é meu filme favorito da série, apesar de Marlon Brando arrasar no primeiro). Escreveu o roteiro para O Grande Gatsby, que não foi muito bem recebido por público e crítica (contrariando, eu gosto muito desse filme, principalmente em comparação com a nova versão). Coppolla então se dedicou a um projeto muito ambicioso Apocalypse Now. O filme teve grandes percalços até estrear e foi amado e odiado pela crítica e seus altos custos, quase levaram o estúdio recém criado por ele, American Zoetrope, a falência. Eu particularmente, acho um dos melhores filmes de guerra já feitos, muito mais concentrado nos efeitos psicológicos causados aos soldados do que nas batalhas. Com frases memoráveis e ótimas atuações, além da excelente trilha sonora.
                 Por conta de problemas financeiros, devido a projetos que não trouxeram o retorno esperado, o diretor teve que participar de projetos que normalmente não participaria. Teve alguns sucessos na década de 1980, como O Selvagem da Motocicleta, e no ano de 1990 lançou o último filme da trilogia O Poderoso Chefão Parte III (que não faz parte da história no livro de Mario Puzo) e que foi um grande sucesso de bilheteria.
                 Em 1997 dirigiu outro filme que simplesmente adoro O Homem que Fazia Chover, baseado na obra de John Grisham. A ênfase na ganância e desumanização da profissão de advogado são muito bem abordadas, juntamente com os dilemas éticos (como na maioria dos livros do excelente autor).
                  Hoje trabalha mais como produtor. É pai da também diretora Sofia Coppolla e tio do ator Nicolas Cage.
                 FILMOGRAFIA:
  • Os Amantes do Nudismo (1962)-diretor/roteirista
  • The Bellboy and the Playgirls (1963)-diretor/roteirista
  • Dementia 13 (1963)-diretor/roteirista
  • Agora Você é um Homem (1966)-diretor
  • O Caminho do Arco Íris (1968)- diretor
  • Caminhos Mal Traçados (1969)- diretor
  • Patton- Herói ou Rebelde? (1970)- roteirista
  • O Poderoso Chefão Parte I (1972)-diretor/roteirista
  • O Poderoso Chefão Parte II (1974)- diretor/roteirista
  • A Conversação (1974)- roteirista
  • O Grande Gatsby (1974)- roteirista
  •  Apocalypse Now (1979)-diretor/roteirista
  • O Fundo do Coração (1982)-diretor/roteirista
  • Vidas Sem Rumo (1983)-diretor
  • O Selvagem da Motocicleta (1983)-diretor/roteirista
  • Cotton Club (1984)-diretor/roteirista
  • Peggy Sue- Seu Passado a Espera (1986)-diretor
  • Jardins de Pedra (1987)-diretor/roteirista
  • Tucker, Um Homem e Seu Sonho (1988)-diretor
  • Contos de Nova York (1989)-diretor/roteirista
  • O Poderoso Chefão Parte III (1990)-diretor/roteirista
  • Drácula de Bram Stoker (1992) diretor
  • Jack (1996)-diretor
  • O Homem que Fazia Chover (1997)-diretor/roteirista
  • Supernova (2000)-diretor
  • Velha Juventude (2007)-diretor/roteirista
  • Tetro (2009)-diretor/roteirista
  • Virgínia (2012)-diretor/roteirista





segunda-feira, 20 de março de 2017

Reforma da Previdência:Alguém vai conseguir se aposentar?

             Muito tem se falado sobre as propostas da Reforma da Previdência. Cada vez mais emendas são acrescentadas. Mas de cara, tem deixado todos os trabalhadores com medo do que pode vir. Alegam que a reforma é necessária por constar um déficit na Previdência de mais de R$150 bilhões (o que todos os dias vemos gente contestando isso, alegando ser uma fraude). Dizem que os principais motivos desse "rombo" seriam um maior envelhecimento da população e a crise financeira que traz consigo o desemprego. Mas também existe um grande problema de sonegação e isenção de alguns setores da economia. Não sei se existe o déficit ou não, mas a questão é, se as mudanças propostas forem aceitas, será que alguém ainda conseguirá se aposentar integralmente??
            A proposta do governo fixa a idade mínima para requerer a aposentadoria para 65 anos (para homens e mulheres) e o tempo mínimo de contribuição para 25 anos (15 atualmente). Elevando a idade mínima do regime próprio da União, aumenta automaticamente as idades dos servidores de estados e municípios, Judiciário e Legislativo. Para homens acima de 50 e mulheres acima de 45, poderão ainda se aposentar pela regra atual, mas terão que pagar um pedágio de tempo de 50% para o tempo que falta.Para se aposentar com 100% do benefício serão necessários 49 anos de contribuição!
             A PEC revoga também aposentadoria especial para professores do ensino fundamental e médio e policiais civis, o governo determinou que policiais militares e bombeiros ficarão de fora das mudanças (vamos todo mundo estudar pra entrar para um dos dois!). A pensão por morte que atualmente é integral, deverá ser reduzida para 50%, mais 10% por dependente e deve ser desvinculada do reajuste do salário mínimo ( homens por favor aprendam a ser imortais, ou suas viúvas morrerão de fome!!). Além de que as pensões não poderão mais ser acumuladas. Idosos ou deficientes de baixa renda tem direito a um beneficio assistencial, mesmo sem contribuição. A idéia da mudança é desvincular este benefício também de reajuste de salário mínimo. E o governo pretende aumentar a alíquota de contribuição de 11 para 14% para funcionários públicos federais.
              Muitos protestos vem sido realizados por trabalhadores de muitos setores, contra as medidas propostas, contando com paralisações parciais de ônibus e metrô e São Paulo. Agora vamos pela lógica, para uma pessoa que começar a trabalhar registrada com 18 anos (ou um autônomo que contribua), de cara para ele receber integral (se não tiver nenhuma interrupção na contribuição, o que em um país como o nosso que vive mergulhado em crises financeiras e desemprego é praticamente impossível!) tem que trabalhar até os 67 anos! E conhecendo na prática (pois vi a luta do meu pai para se aposentar) quando uma pessoa passa dos 40 anos é extremamente complicado para ela arrumar um emprego, para o mercado já são considerados velhos. Sendo assim quem vai se aposentar??
              Eu acho que as pessoas tem que protestar mesmo. Querem conseguir mais dinheiro, diminuam os gastos com políticos, que custam em média R$ 100.000 por mês aos cofres públicos, contando com seus salários e suas listas imensas de "auxílios"(isso sem contar os desonestos que desviam muito mais). Como eu disse em um post uma vez eu não votei no presidente Temer, mas torcia para que ele desse certo (pelo visto vou ficar só na torcida, vou voltar a acreditar em Papai Noel que é melhor). Mas não se enganem com o discurso do ex-presidente Lula, que agora se diz contra, mas em várias entrevistas já se mostrou favorável a uma grande reforma da Previdência. Já a ex-presidente Dilma, que nos deixou Michel Temer de herança, essa sempre vai ser difícil saber se ela é a favor ou contra alguma coisa!

Obs: Em 21/03/2017 o presidente Michel Temer anunciou que os servidores públicos estaduais e municipais não farão parte da reforma da Previdência.


quarta-feira, 8 de março de 2017

Grandes Vilões das Telas: Hannibal Lecter

             Ele é um dos vilões mais aterrorizantes das telas, e de certa maneira, exerce um fascínio sobre as pessoas. Fez parte de uma série de filmes, interpretados por diferentes atores. O personagem fez tanto sucesso que deu origem a uma série de TV. O vilão de que falo é Hannibal Lecter.
             Hannibal Lecter é um psiquiatra renomado, um homem extremamente culto, fino, elegante e também um psicopata sanguinário e canibal! Thomas Harris, jornalista e escritor americano é o criador deste personagem, escreveu quatro livros em que ele aparece.
   
             A primeira adaptação para o cinema que fez sucesso foi O Silêncio dos Inocentes (em 1986 foi adaptado Dragão Vermelho, sem grande bilheteria), em 1991. Uma agente novata do FBI conta com a ajuda do serial killer para encontrar um outro assassino que arranca a pele de suas vítimas, conhecido como Buffalo Bill. A excelente interpretação de Anthony Hopkins como Lecter e Jodie Foster como a agente Clarice trouxeram cinco Oscars para o longa.
            Em 2001 chegou as telas Hannibal, dirigido por Ridley Scott, com a volta da agente Starling, mas dessa vez interpretada por Julianne Moore. A história se passa sete anos após O Silêncio dos Inocentes, Hannibal está foragido e vivendo na Europa, porém sua única vítima que sobreviveu (embora tenha ficado desfigurado) busca vingança. Ele então usa a agente Starling como isca. Particularmente, não gosto muito desse filme da série.

              Em 2002 é lançada outra versão de Dragão Vermelho, com Anthony Hopkins ainda no papel, e Edward Norton interpreta um agente do FBI que é manipulado em um jogo psicológico pelo psicopata. Em 2007 é lançado o último filme da saga: Hannibal: A Origem do Mal, onde uma versão bem mais jovem do vilão é interpretada pelo ator francês Gaspard Ulliel, onde é contada a história dos primeiros anos do personagem , e a origem de seus atos (se é que tem como explicar).

              Em 2013 estreou a série Hannibal, com o ator dinamarquês Mads Mikkelsen no papel do doutor psicopata. A série foi criada por Bryan Fuller e teve três temporadas. Segundo consta, o escritor teria se inspirado em um médico mexicano (o qual chamou apenas de Doutor Salazar) que conheceu quando foi entrevistar um outro preso. Seja quem for, deu origem a um personagem muito aterrorizante, mas com certeza também fascinante!!

sexta-feira, 3 de março de 2017

Deixou Saudade: Paul Newman

              Ele foi um dos maiores galãs de Hollywood, mas com certeza era muito mais do que um belo par de olhos azuis e um corpo muito mais do que em forma. Paul Leonard Newman, nasceu em 26/01/1925, em Shaker Hights, Ohio. Lutou na Segunda Guerra Mundial, e após isso ganhou uma bolsa de estudos na universidade por ser um esportista, porém logo sofreu uma lesão que o impediu de progredir nesta carreira. Ainda na faculdade, se juntou a um grupo de teatro de Wisconsin. Se mudou para Illinois em 1947, onde se casou pela primeira vez com Jacqueline White.
             Nesse meio tempo, seu pai falece, e ele herda uma loja de artigos esportivos. Porém seu gosto pela interpretação já estava enraizado, então ele vendeu sua parte e ingressou na Yale School of Drama.Ele conseguiu um papel no seriado The Aldrich Family , o que trouxe muitos outros papéis, inclusive na Broadway.
             Sua atuação e beleza chamaram a atenção de produtores do cinema, porém seu primeiro filme O Cálice Sagrado foi um fiasco. Seu primeiro sucesso veio em 1956, com Marcado pela Sarjeta, onde interpretava um lutador de boxe. A partir daí participou de muitos filmes. Em 1958, conheceu sua segunda esposa, a atriz Joanne Woodward. Atuou ao lado da diva Elizabeth Taylor, em Gata em Teto de Zinco Quente, conseguindo sua primeira indicação ao Oscar.
             Nos anos 1960 lutou pelos direitos criativos de atores e diretores. Passou por uma fase de alguns fracassos, porém voltou a brilhar com o sucesso de Alfred Hitchcock Cortina Rasgada. Se arriscou também em algumas produções como diretor, sendo a primeira Rachel, Rachel, estrelado por sua esposa, e foi um sucesso.
               Estrelou o clássico Butch Cassidy, ao lado de Robert Redford. Teve vários papéis marcantes, como o rebelde Luke, de Rebeldia Indomável, o próprio Butch Cassidy e Henry Gondorff em Golpe de Mestre, novamente com Redford. Nos anos 80, apesar de alguns dizerem que sua época já "havia passado", conseguiu sucesso em produções como Ausência de Malícia, O Veredito e A Cor do Dinheiro.

            Em sua vida teve uma grande perda, com a morte de seu filho Scott, em decorrência de uma overdose. Nos anos 90 atuou em poucos filmes. O último filme em que atuou foi Estrada Para a Perdição, ao lado de Tom Hanks. Em 2006 dublou um personagem da animação Carros. Aliás, tinha paixão por carros, chegando a ter uma equipe de Fórmula Indy. Foi eleito pela revista People, como uma das 50 pessoas mais bonitas do mundo (concordo plenamente, até velho ele batia um bolão!). Morreu de câncer, em 2008, aos 83 anos.

FILMOGRAFIA:

  • O Cálice Sagrado (1954)
  • Marcado pela Sarjeta (1956)
  • O Mercador de Almas (1958)
  • Gata em Teto de Zinco Quente (1958)
  • A Delícia de um Dilema (1958)
  • O Moço da Filadélfia (1959)
  • Exodus (1960)
  • Paris Vive a Noite (1961)
  • Desafio à Corrupção (1961)
  • Doce Pássaro da Juventude (1962)
  • Os Criminosos Não Merecem Prêmio (1963)
  • O Indomado (1963)
  • Amor Daquele Jeito (1963)
  • Quatro Confissões (1964)
  • A Senhora e Seus Maridos (1964)
  • Lady L (1965)
  • Cortina Rasgada (1966)
  • Rebeldia Indomável (1967)
  • Hombre (1967)
  • Butch Cassidy (1969)
  • King (1970)
  • O Emissário de Makintoch (1973)
  • Golpe de Mestre (1973)
  • Inferno na Torre (1974)
  • Oeste Selvagem (1976)
  • A última Loucura de Mel Brooks (1976)
  • Quinteto (1979)
  • O Veredito (1982)
  • Meu Pai, Eterno Amigo (1984)
  • A Cor do Dinheiro (1986)
  • O Início do Fim (1989)
  • Blaze- O Escândalo (1989)
  • Cenas de uma Família (1990)
  • O Indomável- Assim é Minha Vida (1994)
  • Na Roda da Fortuna (1994)
  • Fugindo do Passado (1994)
  • Uma Carta de Amor (1999)
  • Cadê a Grana? (2000)
  • Estrada Para a Perdição (2002)
  • Carros (2006)