quarta-feira, 4 de maio de 2016

Rei morto, rei posto

                 O impeachment da presidente Dilma Roussef ainda está em andamento, mas parece que o final vai ser ela dançando a valsa do adeus mesmo. Nesse clima, entra em ação o ditado "rei morto, rei posto". O ditado é utilizado no contexto político, quando existe a necessidade imediata de substituição de governante.Embora existam muitas teorias sobre a origem do ditado, a mais aceita é baseada na mitologia grega. O herói Teseu teria usado tais dizeres quando derrotou o Minotauro (uma criatura que seria metade touro e metade homem) e Minos, que era rei de Creta. Com sua façanha, Teseu herdou o trono, a viúva de Minos e o amor e gratidão do povo de Creta... Enfim, a mídia tem se concentrado em saber quais serão os planos do "futuro" presidente Michel Temer, enquanto o atual governo o chama de golpista, o ataca de todas as formas, esquecendo que ele foi tão eleito quanto a presidente!
                 O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), principalmente através da pessoa do senador José Serra, tem afirmado, que se o impeachment sair, o novo presidente deve buscar alternativas e parcerias para começar a sair da crise. O próprio PSDB tem propostas para apresentar, que podem ajudar nessa empreitada. Entre algumas dessas propostas, estão o apoio a continuidade das investigações da Operação Lava Jato, manutenções nos programas sociais (por enquanto ninguém fala em extinção!) e tomadas de medidas para a produtividade e economia brasileira.No entanto, o senador desconversa quando o assunto são as escolhas ministeriais...
                  Já o vice, quem sabe futuro presidente, diz que sabe de seus desafios e que tem que focar no crescimento econômico. Ele também defende "enxugar" a máquina do Estado, reduzindo ministérios e aplicando cortes nos cargos comissionados. Pretende exonerar todos os ministros nomeados por Dilma. As privatizações (tão temidas pelos petistas) devem voltar ao jogo. Prevê também encaminhar a Reforma da Previdência.
                 Temer sabe, e nós também devemos ter essa consciência, que a crise não irá sumir num passe de mágica com a saída de Dilma e sua entrada. É um longo trabalho pela frente...Promessas, já estamos cansados de ouvir! Esperamos que quando realmente puder assumir uma função pública (já que a presidente sempre o ignorou como vice!) Temer prove "que não há nada a temer" e seja um homem de ação, para conseguirmos pelo menos visualizar uma luz no fim do túnel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário