domingo, 19 de agosto de 2018

Made in Brazil: Cândido Portinari

               Ele foi um grande artista plástico brasileiro, reconhecido no mundo todo. Suas obras traziam temas do cotidiano, e tipicamente brasileiras. Este foi Cândido Portinari.
               Cândido Torquato Portinari, nasceu em Brodowski, no interior do estado de São Paulo, em 29 de dezembro de 1903. Filho de imigrantes italianos, nasceu em uma fazenda de café, que era o ouro do interior paulista na época. Portinari estudou apenas o primário. Quando tinha quatorze anos um grupo de pintores que restauravam igrejas o recrutaram como ajudante, e ele seguiu com seu talento.
                                                                      (Baile na Roça)

             Aos quinze anos parte para o Rio de Janeiro, para estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Durante seus estudos já começa a chamar a atenção de professores e da própria imprensa. Aos vinte anos já participava de exposições e tinha seu talento reconhecido. É nesse período que se interessa pelo Modernismo.
                                                                       (Chorinho)

             Portinari sonhava ganhar a medalha de ouro da Escola Nacional de Belas Artes, em 1926 e 1927 conseguiu destaque mas não venceu, acreditava que era por seu estilo modernista. Em 1928, ele concorre com uma tela no estilo acadêmico e vence o prêmio, ganhando também uma viagem a Europa.
                                                                      (Dom Quixote)

               Viveu dois anos em Paris, onde aperfeiçoou seu estilo e conheceu a mulher de sua vida Maria Martinelli. Em 1931, retorna ao Brasil, mudando totalmente seu estilo, abandonando a tridimensionalidade de suas obras e quebrando o compromisso volumétrico.
                                                              (O Lavrador de Café)

               O artista começa a se dedicar a murais e afrescos. Expões três telas no Pavilhão Brasil  da Feira Mundial em Nova York, em 1939. Seus quadros chamaram a atenção do diretor do Museu de Arte Moderna de Nova York, Alfred Barr. Portinari conseguiu até uma exposição individual no museu e fez dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington.
                                                                    (Os Retirantes)

                Em 1944 foi convidado por Oscar Niemeyer para decorar com suas obras o Complexo da Pampulha, em Belo Horizonte. Em 1947 expõe na Galerie Charpentier, em Paris. Em 1948 se exila no Uruguai, depois de ter perdido eleições como deputado federal e senador, os quais concorreu pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro).
                                                                  (Meio Ambiente)

                 Em 1952 retorna ao Brasil, ano em que ocorre a Primeira Bienal, que expõe suas obras com destaque em uma sala particular. Porém nos anos 50 começam grandes problemas de saúde, um quadro grave de intoxicação por chumbo, presente nas tintas que ele utilizava. Mesmo assim, não parou de pintar, e em 1962 foi convidado pela prefeitura de Barcelona, na Espanha para uma exposição com mais de 200 telas, porém faleceu em 6 de fevereiro do mesmo ano. Foi sepultado no cemitério São João Batista no Rio de Janeiro. Em sua cidade natal, Brodowski, existe o Museu Casa de Portinari e na cidade de Batatais a Catedral é decorada com suas obras. É o pintor brasileiro com maior reconhecimento mundial.
                                                                        (Futebol)

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