Hollywood claro tem ótimos filmes, mas às vezes se pensarmos fora da caixa um pouco e procurar por produções não hollywoodianas, encontramos verdadeiras pérolas, como este filme finlandês/sueco/norueguês A Noiva do Diabo.
Encontrei este filme em um dia que estava com paciência para navegar no vasto catálogo da Netflix, sua sinopse me chamou a atenção e decidi dar uma chance ao longa. Na história (ele é baseado em fatos reais) no ano de 1666, nas ilhas Aland, que pertenciam a Suécia, uma garota sonhadora Anna (Tuulia Eloranta) é filha adotiva da curandeira do local. Ela se apaixona por um pescador que está retornado ao local depois de um bom tempo fora, o qual ela conta a sua melhor amiga que vê em seus sonhos. Mas só então ela se dá conta de que ele é Elias, marido de Rachel, moradora da ilha, e que é sua amiga também.
Em meio a tudo isso, um juiz (vivido por Magnus Krepper) é enviado a ilha pela Igreja, para descobrir e punir pessoas dedicadas a bruxaria e feitiçaria. A curandeira é a primeira na mira do juiz. Ela era uma grande conhecedora do poder da natureza, dos benefícios e poder de cura das plantas, fazia os partos e ajudava mulheres que eram vítimas de estupro por um membro do clero, quando estas além do trauma acabavam engravidando.
Anna vê nessa caça a solução para seu amor impossível....Mas não contava com as piores consequências...Várias mulheres foram condenadas neste período...
Essa é a grande sacada do filme, mostrar a hipocrisia das religiões, valendo-se do nome de um Deus, que na verdade é puro amor e nada tem a ver com essas atrocidades cometidas pelo homem. Além de uma história muito bem desenvolvida, a fotografia do filme é linda! Vale a pena assistir.
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