Ano: 2015
Gênero: Drama/Romance
Direção: Woody Allen
Elenco: Joaquin Phoenix, Emma Stone, Parker Posey, Tom Kemp, Ben Rosenfield
Os filmes de Woody Allen sempre trazem um personagem brilhante, porém atormentado, neurótico (dessa vez um excelente Joaquin Phoenix dá vida ao protagonista). Mas nesse filme, ao contrário das últimas obras, o protagonista traz um lado bem mais sombrio, de uma melancolia que parece poder ser sentida na pele pelo telespectador.
Abe Lucas (Phoenix) é um professor universitário de filosofia, especializado em Kant, que chega para lecionar em uma universidade numa pequena cidade. No início vemos toda a expectativa e fofocas que sua vinda gera, como toda novidade em uma pequena cidade.
Logo, uma de suas alunas mais brilhantes, Jill (Emma Stone, a nova queridinha do diretor) se sente imensamente atraída pelo intelecto de Abe e sente uma comoção com toda a tristeza que ele carrega. O professor tenta se esquivar das investidas de Jill, porém mantém uma grande proximidade da mesma, o que a deixa extremamente confusa.
No meio disso tudo, ele inicia um caso com Rita (Parker Posey), uma professora casada. Porém, nada disso o anima e o inspira a escrever. Até que um dia em uma lanchonete onde ele está com Jill, ele ouve uma conversa entre estranhos, e uma mãe desesperada para não perder a guarda de sua filha. Ele então começa a maquinar para cometer o crime perfeito... e isso dá um sentido a sua vida!
Não vou contar as reviravoltas que se seguem, e apesar do tema já ter sido discutido em outras obras do diretor, o filme consegue prender a atenção do espectador e principalmente pela ótima já citada atuação de Joaquin Phoenix. Vale a pena conferir também pelos diálogos existenciais que levam a uma grande reflexão, outra característica (que pessoalmente é o que amo em seus filmes) marcante do diretor.
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