terça-feira, 13 de setembro de 2016

Psicopatas da Vida Real: Ted Bundy

              Eles com certeza se destacam, principalmente na mídia. Todos os anos são muitos livros, filmes, séries de TV baseados em suas ações. Mas não são boas ações... Por que os psicopatas chamam tanta atenção? Muito se tem feito para entender a causa do fenômeno. Eles não sentem empatia, culpa ou remorso. Estudos mostram que o cérebro desses indivíduos possuem pequenos níveis de densidade no sistema límbico, que é responsável pelas emoções. Mas não me atentarei a estes estudos, pois nem tenho conhecimento necessário... Trarei as histórias de alguns deles, começando por Ted Bundy.
             Theodore Robert Cowell, conhecido por Ted Bundy (24/11/1946- 24/01/1989), é considerado um dos mais cruéis assassinos da história dos Estados Unidos. Estima-se que entre 1974 e 1978 ele tenha matado em torno de 35 mulheres. Ele não tinha uma aparência assustadora, pelo contrário era um homem bonito (as aparências realmente enganam!). Um brilhante estudante de direito, comunicativo, charmoso, simpático (isso provavelmente facilitou muito seus atos). Vivia realmente uma vida dupla, teve um relacionamento de cinco anos, e a namorada nunca desconfiou de seu lado sombrio...
                 Foi preso e ainda conseguiu fugir, em 1978, causando uma noite de terror, matando duas garotas e ferindo outras três em uma fraternidade. Ele usava seu charme e atraía as mulheres até seu carro, uma vez lá, batia nelas e as levava para outro lugar, para tortura e sempre o mesmo fim: a morte.
                 Como muitos outros, teve uma infância conturbada, filho de um relacionamento fora do casamento, foi criado pelos avós maternos e sua mãe se passava por sua irmã. Mas na maior parte do tempo, parecia mesmo um bom moço. Ganhou uma medalha por salvar um garoto de três anos de um afogamento, e até trabalhou como voluntário em um serviço telefônico de ajuda emocional para pessoas em crise.
                   Sua vítimas eram geralmente belas mulheres, de cabelos escuros, como sua primeira namorada. Ele abriu mão de um advogado e fez sua própria defesa, numa atuação muito boa, sendo elogiado até mesmo pelo juíz! Ele disse durante o julgamento algo para reflexão algo tipo "somos seus filhos, somos seus maridos", uma alusão de que nunca sabemos onde iremos encontrar o mal. Porém, o júri não tinha dúvidas e ele foi condenado à pena de morte, entrou com várias apelações, mas foi eletrocutado em 24 de janeiro de 1989 (uma mulher ligou o aparelho!). Durante quase todo o tempo se dizia inocente, mas às vésperas de sua execução, confessou alguns de seus crimes, porém nunca vão saber o quanto do que disse era verdade...
                 Dizem que ele inspirou o personagem Buffalo Bill de O Silêncio dos Inocentes. Não sou uma fã de serial killers ou algo do tipo, mas eles com certeza despertam nossa curiosidade, só pela quantidade de obras baseadas neles, como já disse, dá para perceber isso...Infelizmente muitos lucram com essas histórias, mas muitas famílias choram suas perdas...



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