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sexta-feira, 26 de agosto de 2016
O Capítulo Final
Teve início ontem 25/08/2016 no Senado o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Roussef. Para ser aprovado, precisa do voto de pelo menos dois terços dos senadores, 54 votos. E como todo final de trama, não faltam emoções!
Nessa fase ocorre a oitiva das testemunhas de defesa e acusação. O Presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Ricardo Lewandowski, os senadores e advogados de defesa e acusação questionam as testemunhas. O que se tem visto até agora são ânimos bem exaltados! Dos dois lados... Enquanto os defensores da presidente tentam retratá-la como a mais digna das mulheres (mais parecendo um processo de beatificação do que de impeachment!), a oposição rebate intensamente, e a coisa acaba virando um ataque pessoal entre os participantes( tudo com o "Vossa Senhoria", "Vossa Excelência, porque o barraco deles é em outro nível,claro!).
Entre ânimos exaltados, citações de Caetano Veloso, comparações a Einstein, em alguns momentos o ministro Lewandowski precisa intervir, Em suas palavras: “Vou usar meu poder de polícia para exigir respeito mútuo e recíproco. Eu vou desligar os microfones. Estamos sem áudio. Está suspensa a sessão".
No dia 29/08, após a inquirição das testemunhas, a presidente Dilma terá 30 minutos para apresentar sua defesa perante os senadores. Após seu discurso, ela poderá ser questionada por cada um dos parlamentares por cinco minutos, e também pelos advogados de defesa e acusação, ficando a seu critério se responde ou não...Após esses questionamentos a defesa e acusação terão uma hora e meia cada para falar. E finalmente cada senador inscrito poderá discursar por dez minutos.
Lewandowski então lerá um relatório resumido de defesa e acusação, dando início aos encaminhamentos.Dois senadores favoráveis a condenação e dois contra ainda podem defender sua posições por cinco minutos (parece que já contei uns dois anos de sessões!!)
Por fim, a votação nominal eletrônica terá início,e então saberemos se a mocinha fica com o mocinho no final...opa, não! Saberemos se a presidente deixará o cargo, ficando inelígivel por oito anos, ou se ela retorna para cumprir seu mandato até 2018.
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