O feijão é considerado há muito tempo uma das bases da alimentação do brasileiro, ao lado do arroz. Há quem diga que não consegue comer se o grão não estiver presente na refeição (eu até passo bem sem ele, é uma atração e não um amor incondicional!). Dizer que uma coisa era "arroz com feijão", era se referir a uma coisa bem básica, bem simples...ERA...Com o preço do feijão nas alturas, não dá mais pra falar assim...
O preço do grão mais queridinho do Brasil, aumentou cerca de 43% nos últimos cinco meses. O quilo do feijão carioca (o mais apreciado) chega a R$ 20,00 em alguns lugares. Muitas pessoas estão comprando o feijão preto, o feijão de corda, com preços mais acessíveis (embora nenhum esteja custando menos de R$ 4,00 o quilo). Outros estão simplesmente boicotando o produto e suas variações.
As explicações para tamanho aumento em sua maioria são devido as condições climáticas, o frio e a chuva excessivas teriam prejudicado muito a produção. Além de que o produto não possui tantos incentivos em sua produção como a soja. Outros especulam que a presidente afastada Dilma Roussef doou enormes quantidades de feijão para países socialistas como Cuba e por isso nossos estoques tiveram uma grande baixa e por conta das condições climáticas não puderam suprir a demanda, elevando assim o preço.
Seja como for, por que não fazemos como naquele anúncio da OLX e "desapegamos" do feijão. Ninguém vai morrer por falta dele. Claro, gostamos faz parte da nossa culinária, até da nossa cultura, mas temos que tomar algumas atitudes. Tenho certeza que o salário da maioria da população não teve um aumento de 43% como o preço do feijão.... Estou usando-o apenas como exemplo. Se boicotarmos as coisas com aumentos abusivos, eles terão de tomar uma atitude, não vão querer perder toda a sua produção ou investimento. Brasil, mostra sua cara!
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