sábado, 25 de agosto de 2018

Deixou Saudade: Humphrey Bogart

                  Ele foi uma lenda de Hollywood. Atuou em grandes filmes, e também em grandes sucessos da Broadway. Deu vida a todos os tipos de papéis, dos vilões aos mocinhos de grandes romances. Seu nome ficou marcado para sempre na história do cinema.
                  Humphrey DeForest Bogart, conhecido também como Bogie, nasceu em 25 de dezembro de 1899, em Nova York. Filho de um médico e uma artista gráfica, tinha uma vida confortável na Big Apple. Se alistou na Marinha e lutou na Primeira Guerra Mundial, o barco em que estava sofreu um ataque de submarino, e ele teve sua boca rasgada por um pedaço de madeira, o que afetou sua fala pelo resto da vida.
                   Começou sua carreira no teatro, no Brooklin, em 1921. Ele nunca tinha feito um curso de atuação, seu talento era nato. Entre os anos de 1922 e 1925 apareceu em várias produções da Broadway. Em 1926 se casa com sua primeira esposa Helen Menken, mas se separaram um ano depois. Em 1928 ele se casa com a também atriz Mary Philips. Em 1934 ele atua na peça " Invitation to a Murder" que lhe trouxe grande destaque, no papel do ex presidiário Duke Mantee. A Warner Bros comprou os direitos de filmagem da peça, e Bogart repetiu o papel. O filme foi lançado em 1936 e tinha Bette Davis no elenco. Bogart foi muito elogiado por este papel.
                    Sua esposa não quis acompanhá-lo a Hollywood e ele acabou se divorciando novamente. Em 1938 se casa pela terceira vez, com Mayo Methot, mas foi um casamento conturbado, marcado pelo ciúme de sua companheira e muitas brigas. Sua carreira porém começava ascender. Fez pequenos papéis até o início da década de 1940, mas em 1941 conseguiu o papel de protagonista no longa Seu Último Refúgio. No mesmo ano atua no filme noir Relíquia Macabra, considerado por alguns críticos o melhor filme de todos os tempos.
                  Humphrey até então interpretava gangsteres ou policiais, mas em 1942 ele atua em um dos maiores clássicos do cinema, o romance Casablanca. Ele interpreta Rick Blaine, dono de um clube noturno em Casablanca, no Marrocos, e que balança o coração da protagonista vivida por Ingrid Bergman. Concorreu ao Oscar de Melhor Ator, mas não venceu.
                  Em 1944 ele atuou no longa Uma Aventura na Martinica, onde conheceu sua quarta esposa, a então jovem atriz Lauren Bacall. Finalmente ele acertou, os dois foram felizes e tiveram um casal de filhos.
                Nos anos seguintes, ele continuou atuando em grandes produções, como O Tesouro de Sierra Madre. Algumas dessas produções foram ao lado de sua esposa. Em 1949 fundou sua própria produtora, a Santana Productions.
                Em 1951 contracenou com Katharine Hepburn no longa dirigido por John Huston Uma Aventura na África. Numa excelente atuação como o banqueiro Charlie Alnutt, conquistou o Oscar de Melhor Ator.
               Em 1954 contracena com Audrey Hepburn no romance Sabrina (um dos meus favoritos) e também com Ava Gardner em A Condessa Descalça. Seu último filme foi A Trágica Farsa, em 1956. Ele descobriu então que estava com câncer de esôfago, chegou a fazer uma cirurgia, mas o câncer continuou se espalhando, e ele faleceu em 14 de janeiro de 1957. Mas deixou excelentes filmes. E "Sempre teremos Paris"
                                    Filmografia:

  • A Floresta Petrificada (1936)
  • Beco Sem Saída (1937)
  • Anjos de Cara Suja (1938)
  • Vitória Amarga (1939)
  • Seu Último Refúgio (1941)
  • Relíquia Macabra (1941)
  • Garras Amarelas (1942)
  • Casablanca (1942)
  • Graças à Minha Boa Estrela (1943)
  • Uma Aventura na Martinica (1945)
  • À Beira do Abismo (1946)
  • Prisioneiro do Passado (1947)
  • Paixões em Fúria (1948)
  • O Tesouro de Sierra Madre (1948)
  • No Silêncio da Noite (1950)
  • Uma Aventura na África (1951)
  • Um Preço Para Cada Crime (1951)
  • Deadline- U.S.A. (1952)
  • De Tanga e Sarongue (1952)
  • O Diabo Riu Por Último (1953)
  • Campo de Batalha (1953)
  • Sabrina (1954)
  • A Nave da Revolta (1954)
  • A Condessa Descalça (1954)
  • Veneno de Cobra (1955)
  • Horas de Desespero (1955)
  • Do Destino Niguém Foge (1955)
  • A Trágica Farsa (1956)

domingo, 19 de agosto de 2018

Made in Brazil: Cândido Portinari

               Ele foi um grande artista plástico brasileiro, reconhecido no mundo todo. Suas obras traziam temas do cotidiano, e tipicamente brasileiras. Este foi Cândido Portinari.
               Cândido Torquato Portinari, nasceu em Brodowski, no interior do estado de São Paulo, em 29 de dezembro de 1903. Filho de imigrantes italianos, nasceu em uma fazenda de café, que era o ouro do interior paulista na época. Portinari estudou apenas o primário. Quando tinha quatorze anos um grupo de pintores que restauravam igrejas o recrutaram como ajudante, e ele seguiu com seu talento.
                                                                      (Baile na Roça)

             Aos quinze anos parte para o Rio de Janeiro, para estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Durante seus estudos já começa a chamar a atenção de professores e da própria imprensa. Aos vinte anos já participava de exposições e tinha seu talento reconhecido. É nesse período que se interessa pelo Modernismo.
                                                                       (Chorinho)

             Portinari sonhava ganhar a medalha de ouro da Escola Nacional de Belas Artes, em 1926 e 1927 conseguiu destaque mas não venceu, acreditava que era por seu estilo modernista. Em 1928, ele concorre com uma tela no estilo acadêmico e vence o prêmio, ganhando também uma viagem a Europa.
                                                                      (Dom Quixote)

               Viveu dois anos em Paris, onde aperfeiçoou seu estilo e conheceu a mulher de sua vida Maria Martinelli. Em 1931, retorna ao Brasil, mudando totalmente seu estilo, abandonando a tridimensionalidade de suas obras e quebrando o compromisso volumétrico.
                                                              (O Lavrador de Café)

               O artista começa a se dedicar a murais e afrescos. Expões três telas no Pavilhão Brasil  da Feira Mundial em Nova York, em 1939. Seus quadros chamaram a atenção do diretor do Museu de Arte Moderna de Nova York, Alfred Barr. Portinari conseguiu até uma exposição individual no museu e fez dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington.
                                                                    (Os Retirantes)

                Em 1944 foi convidado por Oscar Niemeyer para decorar com suas obras o Complexo da Pampulha, em Belo Horizonte. Em 1947 expõe na Galerie Charpentier, em Paris. Em 1948 se exila no Uruguai, depois de ter perdido eleições como deputado federal e senador, os quais concorreu pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro).
                                                                  (Meio Ambiente)

                 Em 1952 retorna ao Brasil, ano em que ocorre a Primeira Bienal, que expõe suas obras com destaque em uma sala particular. Porém nos anos 50 começam grandes problemas de saúde, um quadro grave de intoxicação por chumbo, presente nas tintas que ele utilizava. Mesmo assim, não parou de pintar, e em 1962 foi convidado pela prefeitura de Barcelona, na Espanha para uma exposição com mais de 200 telas, porém faleceu em 6 de fevereiro do mesmo ano. Foi sepultado no cemitério São João Batista no Rio de Janeiro. Em sua cidade natal, Brodowski, existe o Museu Casa de Portinari e na cidade de Batatais a Catedral é decorada com suas obras. É o pintor brasileiro com maior reconhecimento mundial.
                                                                        (Futebol)

Eu estou com Bolsonaro


                    A corrida pelas eleições está a todo vapor. E pelas conversas que ouvimos, embora temos vários candidatos a Presidência, muitas pessoas ainda não sabem em quem votar. Mas eu fiz minha escolha (na verdade bem antes da formal candidatura), e digo, sim,  que estou com Jair Bolsonaro!
                   E se não fosse sua eleitora, teria me tornado depois do debate da última sexta-feira, onde ele se posicionou para a retirada do púlpito vazio ao "candidato" Lula ou não participaria do debate. Aliás essa é a maior das palhaçadas políticas (e olha que temos um histórico bem vasto neste sentido) um presidiário, condenado em segunda instância, depois de um rito processual totalmente dentro da lei poder registrar sua candidatura, mas isso é outra história.
               Jair Messias Bolsonaro, é um militar da reserva e atualmente Deputado Federal do Rio de Janeiro. Disputa a Presidência pelo PSL (Partido Social Liberal). Eu estava totalmente desiludida com a política brasileira, depois de tantos escândalos na última década, mas comecei a acompanhar o trabalho de Bolsonaro e vi uma luz no fim do túnel.
                O Brasil tem muitos problemas com certeza, mas vejo a falta de segurança um dos maiores, pois ele desencadeia tantos outros. E gosto do foco dele nessa parte. Acho que mais do que nunca precisamos que os dizeres de nossa bandeira "ordem e progresso" sejam vivenciados por aqui. O resultado de leis brandas, recursos intermináveis, saídas temporárias e progressões de pena é um país mergulhado no caos, porque os bandidos não tem mais medo da punição, e nós cidadãos de bem é que somos punidos no final das contas.
                 Além do mais, ele tem o essencial para mim: não é réu na Lava-Jato, não responde a nenhum processo por corrupção. Em tempos de inversão de valores tão grande, parece que a honestidade é uma coisa supérflua, mas ela é a base de tudo. Outra coisa me chama a atenção, sua posição contrária quanto ao Estatuto do Desarmamento. As pessoas de bem devem ter o direito a defesa.
                E suas respostas a imprensa simplesmente me divertem! Gosto de suas respostas de "gente como a gente", e não aquelas ladainhas ensaiadas.Mas uma coisa me deixa chateada, pois a imprensa passa tanto tempo o acusando de homofóbico, misógino, racista e ressuscitam até seu desentendimento com Maria do Rosário e tiram o seu tempo para falar de suas propostas, para que quem não o conhece saiba de suas reais intenções para com o país.
                 Um dia ouvi uma pessoa dizendo "Bolsonaro não fez alianças políticas, não vai ter tempo na TV, e fica difícil se eleger", e eu respondi que por isso mesmo ele tinha meu voto, por não fazer aliança com essas raposas velhas da política.
                 Superstar na internet,sempre vemos vídeos dele sendo muito bem recebido por onde passa. Eu reafirmo, estou com Bolsonaro e deposito minhas esperanças de que ele vai fazer o país sair do "lado negro da força". É melhor JAIR se acostumando....