Ela foi a grande modernizadora do Império Russo. Governou por trinta e quatro anos, onde ela estendeu as fronteiras, promoveu as artes, reformas no ensino e na administração em geral. Enfrentou várias revoltas durante seu reinado, com mãos de ferro... A figura em questão foi uma das mais importantes mulheres da história, Catarina, a Grande,
Nascida Sophie Friederike Auguste, era filha de um príncipe prussiano falido, Sua tia, a Czarina Isabel arranjou o casamento entre ela e seu filho adotivo Pedro de Holstein-Gottorp. Os dois se casaram em 1745 e Sophie passa a se chamar Catarina Alexievna, e virou adepta da religião ortodoxa grega. Se o casamento escolhido já é difícil, imagina arranjado... Os dois logo começaram a ter relações extra conjugais. Entre os amantes mais famosos de Catarina figurava Gregory Orloff, o qual fazia parte do exército. Em 1762, Isabel faleceu e Pedro ascendeu ao trono, como Pedro III.
Gregory, juntamente com Catarina, arquitetou um plano para derrubar Pedro e Catarina governar sozinha. E logo eles conseguiram seu objetivo, já que Pedro estava deixando boa parte da população descontente, principalmente os membros do clero que haviam perdido alguns privilégios. E assim, ainda em 1762, juntamente com os irmãos Orloff, Catarina deu um golpe de Estado, e depôs Pedro III.
Alexei (irmão de Gregory) ainda se sentia ameaçado com Pedro vivo e o executou. Segundo consta, Catarina só soube quando Pedro já estava morto, mas espalhou boatos de que ele havia morrido de cólicas muito fortes. Porém, Catarina percebeu que a aliança com os irmãos Orloff lhe traria problemas e cortou relações. Logo encontrou outro amante, o Conde de Potemkin.
Entre as revoltas ocorridas durante seu reinado, a mais forte foi a que ocorreu em 1773, quando um grupo de cossacos e camponeses liderados por Emelyan Pugachev (que diziam ser Pedro III, o qual julgavam morto), se revoltaram contra as grandes dificuldades socioeconômicas enfrentadas pelos servos. Porém, através do poderoso exército russo, Catarina esmagou a revolta com ferocidade.
A governante foi conhecida por ter vários amantes ao longo dos anos, mas ser amante de Catarina podia ser algo bem rentável, além de ela não terminar as relações com grandes escândalos, ela retribuía o tempo que passaram juntos, com títulos e terras.
Como grande apoiadora das artes e do ensino, ela mesmo escreveu livros, panfletos educativos para a melhoria da qualidade da educação russa. Era amiga de Diderot e Voltaire. Criou uma grande coleção de arte no Palácio de Inverno, em São Petersburgo. E conseguiu expandir seu império em grandes proporções, chegando até o Mar Negro.
Teve apenas um filho, Paulo I, o qual existem muitos rumores de ser um filho ilegítimo. Apesar de toda a vida agitada que teve, sua morte foi tranquila. Em 1796 teve uma apoplexia e morreu no conforto de sua cama.
Um lugar de muito bom humor, com dicas bem humoradas de cinema, TV, celebridades mas também de reflexões sobre assuntos atuais ....mas com muito alto astral para enfrentar as crises (seja financeira, existencial, amorosa, política rsrs)
sábado, 26 de novembro de 2016
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Psicopatas da Vida Real: Andrei Chikatilo
Ele está entre os maiores e mais bárbaros serial killers de que se tem notícia. Já houve filmes, documentários e livros baseados em sua história. Andrei Romanovich Chikatilo nasceu em uma pequena vila ucraniana em 1936, em um país devastado pela fome (o "homolodor"que quer dizer deixar morrer de fome, foi o período entre 1931 e 1933, no qual milhões de ucranianos morreram de fome por conta da produção ser praticamente toda tomada pelos comunistas, e houve muitos casos de canibalismo documentados por sobreviventes), e que logo sofreria também as consequências da Segunda Guerra Mundial. O próprio Andrei era assombrado por histórias de sua mãe, sobre seu irmão Stepan de dez anos, que teria sido morto e devorado durante esse período de grande fome.
Chikatilo era considerado um jovem atraente, porém tinha muitos problemas, de auto-estima, e sofria de impotência sexual. No início esses fatores o impulsionaram a se dedicar aos estudos, tornando-se um homem muito culto, que teve grande influência no Partido Comunista. Apesar de seus problemas de ordem sexual, ele se casou e teve dois filhos. Em 1971 começou a lecionar em uma escola para rapazes, onde se tornou alvo de brincadeiras dos alunos, e onde aparentemente molestou alguns garotos. Porém, ao matar uma garota em 1978, ele descobriu o pleno prazer sexual, o que teria consequências devastadoras. A partir de então, ao longo de dez anos, foram encontrados corpos mutilados ao longo das florestas em volta de Rostov-on Don, uma cidade russa, distante cerca de mil quilômetros de Moscou.
Sua primeira vítima foi Lena Zakotnova, de nove anos. Uma testemunha chegou a identificar Chikatilo, porém sua esposa forneceu um álibi, e um ex-condenado por estupro acabou preso, e torturado confessou o crime. O ápice de sua matança foi em 1984, onde calcula-se que matou cerca de quinze pessoas. Nesse ano foi detido e interrogado, mas liberado por falta de provas. Como ainda não existiam os exames de DNA, ele conseguiu escapar das provas frágeis, que não conseguiam ligá-lo aos assassinatos. A polícia recorreu a exames de amostras de sangue, especialistas forenses e psiquiátricos, mas nada parecia surtir o efeito desejado... O perfil traçado do assassino que procuravam era um homem narcisista, heterossexual, inteligente, que cegava as vítimas para não vê-lo e que praticava necrofilia e canibalismo.
Sem conseguir êxito nas investigações, a polícia passou a espreitar as estações de trem e metrô, até colocando policiais femininas de isca, mas novamente sem sucesso. Até que foi encontrado um bilhete de trem junto a um dos corpos, e o vendedor fez uma descrição de Chikatilo como acompanhante do garoto. Ele então foi mais uma vez levado para interrogatório e em uma revista em sua mala, foram encontrados corda, vaselina e uma faca. Em revista a seu apartamento foram encontradas mais armas e provas.
A polícia conseguiu ligá-lo a apenas 36 crimes, mas ele detalhou mais de 53 assassinatos. Ficou conhecido como "O Açougueiro de Rostov". Entre as obras baseadas em seus crimes, encontramos o livro "44 Child", de Tom Rob Smith, que inspirou o filme de mesmo nome, traduzido no Brasil como "Crimes Ocultos". O filme "Evilenko", de 2004, traz um excelente Malcom McDowell no papel do assassino em série (ainda me lembro do olhar dele no final do filme! Sinistro!). Na vida real, quando preso, Chikatilo tentou alegar insanidade, mas não teve sucesso. No fim, se descrevia como um erro da natureza, um tipo de besta. Foi executado em 1994.
Chikatilo era considerado um jovem atraente, porém tinha muitos problemas, de auto-estima, e sofria de impotência sexual. No início esses fatores o impulsionaram a se dedicar aos estudos, tornando-se um homem muito culto, que teve grande influência no Partido Comunista. Apesar de seus problemas de ordem sexual, ele se casou e teve dois filhos. Em 1971 começou a lecionar em uma escola para rapazes, onde se tornou alvo de brincadeiras dos alunos, e onde aparentemente molestou alguns garotos. Porém, ao matar uma garota em 1978, ele descobriu o pleno prazer sexual, o que teria consequências devastadoras. A partir de então, ao longo de dez anos, foram encontrados corpos mutilados ao longo das florestas em volta de Rostov-on Don, uma cidade russa, distante cerca de mil quilômetros de Moscou.
Sua primeira vítima foi Lena Zakotnova, de nove anos. Uma testemunha chegou a identificar Chikatilo, porém sua esposa forneceu um álibi, e um ex-condenado por estupro acabou preso, e torturado confessou o crime. O ápice de sua matança foi em 1984, onde calcula-se que matou cerca de quinze pessoas. Nesse ano foi detido e interrogado, mas liberado por falta de provas. Como ainda não existiam os exames de DNA, ele conseguiu escapar das provas frágeis, que não conseguiam ligá-lo aos assassinatos. A polícia recorreu a exames de amostras de sangue, especialistas forenses e psiquiátricos, mas nada parecia surtir o efeito desejado... O perfil traçado do assassino que procuravam era um homem narcisista, heterossexual, inteligente, que cegava as vítimas para não vê-lo e que praticava necrofilia e canibalismo.
Sem conseguir êxito nas investigações, a polícia passou a espreitar as estações de trem e metrô, até colocando policiais femininas de isca, mas novamente sem sucesso. Até que foi encontrado um bilhete de trem junto a um dos corpos, e o vendedor fez uma descrição de Chikatilo como acompanhante do garoto. Ele então foi mais uma vez levado para interrogatório e em uma revista em sua mala, foram encontrados corda, vaselina e uma faca. Em revista a seu apartamento foram encontradas mais armas e provas.
A polícia conseguiu ligá-lo a apenas 36 crimes, mas ele detalhou mais de 53 assassinatos. Ficou conhecido como "O Açougueiro de Rostov". Entre as obras baseadas em seus crimes, encontramos o livro "44 Child", de Tom Rob Smith, que inspirou o filme de mesmo nome, traduzido no Brasil como "Crimes Ocultos". O filme "Evilenko", de 2004, traz um excelente Malcom McDowell no papel do assassino em série (ainda me lembro do olhar dele no final do filme! Sinistro!). Na vida real, quando preso, Chikatilo tentou alegar insanidade, mas não teve sucesso. No fim, se descrevia como um erro da natureza, um tipo de besta. Foi executado em 1994.
domingo, 13 de novembro de 2016
Talento em Foco: Ralph Fiennes
Ele é um ator muito talentoso e diversificado. Vai do mocinho simpático ao vilão mais detestável...O Talento em Foco traz Ralph Fiennes.
Ralph Nathaniel Twisleton-Wykeham-Fiennes nasceu em 22/12/1962, em Ipswich, no condado de Sufolk, na Inglaterra. Filho de uma aristocrática família inglesa. Seu pai era agrivultor e fotógrafo, e sua mãe uma escritora. É o mais velho de sete filhoe, e um de seus irmãos é o também ator Joseph Fiennes. Ele estudou atuação no Royal Academy of Dramatic Art entre 1983 e 1985.
Começou no teatro e em 1992 conseguiu seu primeiro papel na adaptação do romance O Morro dos Ventos Uivantes, como Heathcliff, atuando ao lado de Juliette Binoche. Em 1993 interpretou o filho de um bispo, no filme não muito bem recebido O Bebê Santo de Macon. No mesmo ano deu vida ao cruel e imoral comandante nazista Amon Göth, no aclamado filme de Steven Spielberg A Lista de Schindler. Para este papel, o ator teve de engordar treze quilos. Mas compensou, o papel (que interpretou divinamente, não tem como não odiá-lo!) lhe rendeu ótimas críticas e foi indicado ao Oscar e BAFTA de Melhor Ator Coadjuvante.
Em 1994 interpretou Charles Van Doren, no longa dirigido por Robert Redford Quiz Show: A Verdade dos Bastidores. Em 1995 atua na ficção científica Estranhos Prazeres, ao lado de Juliette Lewis e Vincent D'Onofrio. Em 1996 atua no longa de grande sucesso O Paciente Inglês (não é um dos meus filmes favoritos, mas ele está ótimo!) com Kristin Scott Thomas e Juliette Binoche. O filme ganhou nove Oscars e Ralph foi indicado dessa vez como Melhor Ator.
Em 1997 vive Oscar Hopkins, em Oscar e Lucinda- Uma História de Amor, do diretor Gillian Armstrong, ao lado de Cate Blanchett. Em 1998 trabalha no não tão aclamado Os Vingadores, baseado na série britânica de mesmo nome. Em 1999 em Paixão Proibida vive o personagem Evgeny Onegin, um aristocrata russo que despreza a bela vizinha Tatyana (Liv Tyler) e é desafia a um duelo pelo cunhado desta. Evgeny vence o duelo e vai embora, quando retorna, dessa vez se apaizona por Tatyana. No mesmo ano atua em Sunshine- O Despertar de um Século, que traz três gerações de uma família judia no império Austro-Húngaro. Ainda em 1999 interpreta Maurice Bendrix em Fim de Caso, ao lado de Julianne Moore.
Em 2000 vive o milionário Christopher Marshel na comédia romântica Encontro de Amor, fazendo par com Jennifer Lopez. Já em 2002 interpreta o psicopata Francis Dolarhyde em Dragão Vermelho, da série de filmes sobre o psicopata Hannibal Lecter. No mesmo ano atua no suspense de David Cronenberg Spider- Desafie Sua Mente. E ainda vive o personagem Tony Angel em Lance de Sorte, do diretor Neil Jordan, com Nick Nolte no elenco.
Em 2005 começa a atuar na saga do bruxinho mais querido dos cinemas em Harry Potter e o Cálice de Fogo, como o temível Lord Voldemort. Também em 2005 atua na comédia dramática Más Companhias, que traz também Glenn Close e Carrie-Ann Moss no elenco. Também faz par romântico com Natasha Richardson no drama A Condessa Branca. E pra fechar o ano com chave de ouro atua no premiado O Jardineiro Fiel, de Fernando Meirelles, como o diplomata britânico Justin Quayle, que tem sua esposa Tessa (Rachel Weisz) assassinada em circunstâncias suspeitas em uma viagem a trabalho. Ele então empreende uma investigação que traz a tona uma conspiração de grandes indústrias farmacêuticas.
Em 2006 vive Baernard Lafferty em Doris e Bernard- O Mordomo e a Milionária, com Susan Sarandon. No mesmo ano atua em Terra de Ninguém, onde vive Joe, um guarda de prisão que acaba se tornando amigo do prisioneiro político Thorne (Donald Sutherland). Em 2007 repete seu papel de Lord Voldemort em Harry Potter e a Ordem da Fênix. Em 2008 atua na comédia policial Na Mira do Chefe, ao lado de Collin Farrel.
Em 2008 vive também o desprezível Duque de Devonshire William Cavendish no longa A Duquesa, com Keira Knightley. No mesmo ano vive Michael no sucesso O Leitor, que deu o Oscar de Melhor Atriz à Kate Winslet. Em 2009 Lord Voldemort retorna em Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Também em 2009 vive um líder de mercenários no sucesso de público e crítica Guerra ao Terror.
Em 2010 atua na comédia dramática britânica Caindo no Mundo, como Mr Kendick. Em 2010 vive também o deus do submundo Hades, no remake de Fúria de Titãs, contracenando novamente com Liam Neeson. Também vive o protagonista no filme de mesmo nome Coriolanus, uma adaptação da tragédia de Shakespeare, o qual ele também dirigiu. Volta com Lord Voldemort em Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1. Atua ainda no filme de magia Nanny McPheee as Lições Mágicas, como Lorde Grey, filme que traz Emma Thompson como protagonista.
Em 2011 atua no último filme da série Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2. Também em 2011 atua no suspense sobre o serviço secreto britânico A Oitava Página. Em 2012 vive Gareth Mallory em 007: Operação Skyfall. Também em 2012 volta a viver Hades em Fúria de Titãs 2. Em 2013 dirige e vive o aclamado escritor Charles Dickens no romance O Nosso Segredo, com Felicity Jones.
Em 2014 vive um personagem inusitado e muito divertido M. Gustave no sucesso de Wes Anderson O Grande Hotel Budapeste, filme que considero fantástico e a atuação de Ralph divina! Em 2015 volta a atuar em mais um filme da série de James Bond 007 contra Spectre. Também em 20155 atua no longa A Bigger Splashcomo Harry, um ex-affair da estrela do rock Marianne Lane (Tilda Swinton).
Sabemos que um ator não precisa de um Oscar para provar seu talento, mas torço para que ele consiga um homenzinho dourado para sua estante, ele com certeza merece. Sempre me surpreende em seus filmes. Epero que continue brilhando por muito tempo nas telonas!
Ralph Nathaniel Twisleton-Wykeham-Fiennes nasceu em 22/12/1962, em Ipswich, no condado de Sufolk, na Inglaterra. Filho de uma aristocrática família inglesa. Seu pai era agrivultor e fotógrafo, e sua mãe uma escritora. É o mais velho de sete filhoe, e um de seus irmãos é o também ator Joseph Fiennes. Ele estudou atuação no Royal Academy of Dramatic Art entre 1983 e 1985.
Começou no teatro e em 1992 conseguiu seu primeiro papel na adaptação do romance O Morro dos Ventos Uivantes, como Heathcliff, atuando ao lado de Juliette Binoche. Em 1993 interpretou o filho de um bispo, no filme não muito bem recebido O Bebê Santo de Macon. No mesmo ano deu vida ao cruel e imoral comandante nazista Amon Göth, no aclamado filme de Steven Spielberg A Lista de Schindler. Para este papel, o ator teve de engordar treze quilos. Mas compensou, o papel (que interpretou divinamente, não tem como não odiá-lo!) lhe rendeu ótimas críticas e foi indicado ao Oscar e BAFTA de Melhor Ator Coadjuvante.
Em 1994 interpretou Charles Van Doren, no longa dirigido por Robert Redford Quiz Show: A Verdade dos Bastidores. Em 1995 atua na ficção científica Estranhos Prazeres, ao lado de Juliette Lewis e Vincent D'Onofrio. Em 1996 atua no longa de grande sucesso O Paciente Inglês (não é um dos meus filmes favoritos, mas ele está ótimo!) com Kristin Scott Thomas e Juliette Binoche. O filme ganhou nove Oscars e Ralph foi indicado dessa vez como Melhor Ator.
Em 1997 vive Oscar Hopkins, em Oscar e Lucinda- Uma História de Amor, do diretor Gillian Armstrong, ao lado de Cate Blanchett. Em 1998 trabalha no não tão aclamado Os Vingadores, baseado na série britânica de mesmo nome. Em 1999 em Paixão Proibida vive o personagem Evgeny Onegin, um aristocrata russo que despreza a bela vizinha Tatyana (Liv Tyler) e é desafia a um duelo pelo cunhado desta. Evgeny vence o duelo e vai embora, quando retorna, dessa vez se apaizona por Tatyana. No mesmo ano atua em Sunshine- O Despertar de um Século, que traz três gerações de uma família judia no império Austro-Húngaro. Ainda em 1999 interpreta Maurice Bendrix em Fim de Caso, ao lado de Julianne Moore.
Em 2000 vive o milionário Christopher Marshel na comédia romântica Encontro de Amor, fazendo par com Jennifer Lopez. Já em 2002 interpreta o psicopata Francis Dolarhyde em Dragão Vermelho, da série de filmes sobre o psicopata Hannibal Lecter. No mesmo ano atua no suspense de David Cronenberg Spider- Desafie Sua Mente. E ainda vive o personagem Tony Angel em Lance de Sorte, do diretor Neil Jordan, com Nick Nolte no elenco.
Em 2005 começa a atuar na saga do bruxinho mais querido dos cinemas em Harry Potter e o Cálice de Fogo, como o temível Lord Voldemort. Também em 2005 atua na comédia dramática Más Companhias, que traz também Glenn Close e Carrie-Ann Moss no elenco. Também faz par romântico com Natasha Richardson no drama A Condessa Branca. E pra fechar o ano com chave de ouro atua no premiado O Jardineiro Fiel, de Fernando Meirelles, como o diplomata britânico Justin Quayle, que tem sua esposa Tessa (Rachel Weisz) assassinada em circunstâncias suspeitas em uma viagem a trabalho. Ele então empreende uma investigação que traz a tona uma conspiração de grandes indústrias farmacêuticas.
Em 2006 vive Baernard Lafferty em Doris e Bernard- O Mordomo e a Milionária, com Susan Sarandon. No mesmo ano atua em Terra de Ninguém, onde vive Joe, um guarda de prisão que acaba se tornando amigo do prisioneiro político Thorne (Donald Sutherland). Em 2007 repete seu papel de Lord Voldemort em Harry Potter e a Ordem da Fênix. Em 2008 atua na comédia policial Na Mira do Chefe, ao lado de Collin Farrel.
Em 2008 vive também o desprezível Duque de Devonshire William Cavendish no longa A Duquesa, com Keira Knightley. No mesmo ano vive Michael no sucesso O Leitor, que deu o Oscar de Melhor Atriz à Kate Winslet. Em 2009 Lord Voldemort retorna em Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Também em 2009 vive um líder de mercenários no sucesso de público e crítica Guerra ao Terror.
Em 2010 atua na comédia dramática britânica Caindo no Mundo, como Mr Kendick. Em 2010 vive também o deus do submundo Hades, no remake de Fúria de Titãs, contracenando novamente com Liam Neeson. Também vive o protagonista no filme de mesmo nome Coriolanus, uma adaptação da tragédia de Shakespeare, o qual ele também dirigiu. Volta com Lord Voldemort em Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1. Atua ainda no filme de magia Nanny McPheee as Lições Mágicas, como Lorde Grey, filme que traz Emma Thompson como protagonista.
Em 2011 atua no último filme da série Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2. Também em 2011 atua no suspense sobre o serviço secreto britânico A Oitava Página. Em 2012 vive Gareth Mallory em 007: Operação Skyfall. Também em 2012 volta a viver Hades em Fúria de Titãs 2. Em 2013 dirige e vive o aclamado escritor Charles Dickens no romance O Nosso Segredo, com Felicity Jones.
Em 2014 vive um personagem inusitado e muito divertido M. Gustave no sucesso de Wes Anderson O Grande Hotel Budapeste, filme que considero fantástico e a atuação de Ralph divina! Em 2015 volta a atuar em mais um filme da série de James Bond 007 contra Spectre. Também em 20155 atua no longa A Bigger Splashcomo Harry, um ex-affair da estrela do rock Marianne Lane (Tilda Swinton).
Sabemos que um ator não precisa de um Oscar para provar seu talento, mas torço para que ele consiga um homenzinho dourado para sua estante, ele com certeza merece. Sempre me surpreende em seus filmes. Epero que continue brilhando por muito tempo nas telonas!
O preconceito às vezes está dentro de sua cabeça
Hoje vivemos em um mundo "sem fronteiras", as informações correm na velocidade da luz. Sobre coisas boas e coisas ruins. E muitas vezes surge o assunto do preconceito. O preconceito e as desigualdades sociais existem, não há como negar este fato. Mas muitas vezes o também o preconceito está na cabeça de quem acredita estar sendo vítima dele. Nossa geração se dói demais por coisas que muitas vezes podem ser irrelevantes.
Um dia ouvi algo de uma amiga negra que achei muito interessante, ela chamava a atenção de um rapaz que se queixava de algumas coisas por conta de sua cor. Ela disse que tinha muito orgulho de ser negra e não gostava de ver um negro se fazendo de vítima, que todos deveriam se orgulhar de quem são e correr atrás do que quer, que dificuldades todos encontram na vida, independente da raça.
Eu tenho amigos de todas as cores, orientações sexuais e classe econômica, mas eu os vejo apenas como pessoas, sem rótulos, quem tem rótulo para mim é produto e nenhum de nós é mercadoria. Sei o preconceito existe, já disse que não quero negar o fato, e aproveito para dizer que é um absurdo, com certeza. Mas algumas vezes também pode ser simplesmente uma paranóia da pessoa (e acreditem de paranóia eu entendo bem, elas brotam como grama em minha cabeça rs) Muitos podem dizer que não sei o que é preconceito porque sou branca, heterossexual e com um pouco de estudo, mas sim já passei por situações explícitas por ser mulher e solteira. Mas sabe o que sinto dessas pessoas: pena. Mostre que você é mais evoluído que ela e se for de alguma religião, reze por ela, pois claramente essa pessoa precisa de luz!
Outra coisa, não tente impor suas opiniões. Ouvi de outro grande amigo que ele tinha adotado a filosofia de preferir ser feliz à ter razão. Decidi experimentar, e deu muito certo! O mundo já é muito complicado, vamos tentar simplificá-lo!! Beijos de luz a todos!
Um dia ouvi algo de uma amiga negra que achei muito interessante, ela chamava a atenção de um rapaz que se queixava de algumas coisas por conta de sua cor. Ela disse que tinha muito orgulho de ser negra e não gostava de ver um negro se fazendo de vítima, que todos deveriam se orgulhar de quem são e correr atrás do que quer, que dificuldades todos encontram na vida, independente da raça.
Eu tenho amigos de todas as cores, orientações sexuais e classe econômica, mas eu os vejo apenas como pessoas, sem rótulos, quem tem rótulo para mim é produto e nenhum de nós é mercadoria. Sei o preconceito existe, já disse que não quero negar o fato, e aproveito para dizer que é um absurdo, com certeza. Mas algumas vezes também pode ser simplesmente uma paranóia da pessoa (e acreditem de paranóia eu entendo bem, elas brotam como grama em minha cabeça rs) Muitos podem dizer que não sei o que é preconceito porque sou branca, heterossexual e com um pouco de estudo, mas sim já passei por situações explícitas por ser mulher e solteira. Mas sabe o que sinto dessas pessoas: pena. Mostre que você é mais evoluído que ela e se for de alguma religião, reze por ela, pois claramente essa pessoa precisa de luz!
Outra coisa, não tente impor suas opiniões. Ouvi de outro grande amigo que ele tinha adotado a filosofia de preferir ser feliz à ter razão. Decidi experimentar, e deu muito certo! O mundo já é muito complicado, vamos tentar simplificá-lo!! Beijos de luz a todos!
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Deixou Saudade: Audrey Hepburn
Até hoje ela é considerada um ícone de elegância e beleza. Seu rosto estampa desde camisetas até almofadas. Sou suspeita para falar, pois ela é a estrela do meu filme favorito: Bonequinha de Luxo, mas com certeza, Audrey Hepburn deixou saudade.
Audrey Katlheen Ruston nasceu em 04/05/1929, na cidade de Bruxelas, na Bélgica. Era filha de um banqueiro britânico-irlandês e uma baronesa holandesa. Quando seus pais se divorciaram, sua mãe a enviou para um internato na Inglaterra, onde ela se apaixonou pelo balé (seu sonho inicial era ser bailarina). Com o início da Segunda Guerra Mundial, sua mãe foi com ela para a Holanda, mas que acabou sendo invadida pelos nazistas. Sua família passou por grandes provações, e existem relatos que ela teve de se alimentar até de folhas de tulipas para sobreviver. Ela se envolveu com a Resistência, chegando a participar de espetáculos clandestinos de balé para juntar fundos para a causa.
Quando a Guerra terminou, ela se mudou com a mãe para a Inglaterra, e ingressou em uma prestigiada escola de balé, mas ela descobriu ser muito alta e não ter talento suficiente para ser uma bailarina profissional. Passou então a trabalhar como corista e modelo fotográfica. Decidiu então se dedicar a carreira de atriz. Participou de pequenos filmes, até conseguir um papel em Monte Carlo Baby, em 1952. Enquanto gravava este filme, foi convidada para estrelar a peça Gigi na Broadway.
Com a peça, ela passou a ter maior notoriedade e conseguiu o papel principal em A Princesa e o Plebeu, ao lado de Gregory Peck. Recebeu o Oscar de Melhor Atriz por este papel. Os papéis para o cinema começaram a surgir com mais força, embora ela ainda atuasse no teatro. Em 1954 conseguiu outro papel de protagonista, na adaptação da peça da Broadway Sabrina, contracenando com William Holden e Humphrey Bogart. Se apaixonou por Holden durante as filmagens, mas desistiu do relacionamento quando descobriu que ele tinha feito vasectomia, o que atrapalhava o seu grande sonho de ser mãe.
Em 1954 conheceu seu primeiro marido, o ator e diretor Mel Ferrer. Seu primeiro filho veio só em 1960, já que Audrey sofria vários abortos. Nesse meio tempo, antes da maternidade atuou no drama Guerra e Paz, do musical Cinderela em Paris, com Fred Astaire, o romance Amor na Tarde (muito fofo por sinal), o drama Uma Cruz à Beira do Caminho, que lhe rendeu sua terceira indicação ao Oscar (a segunda foi por Sabrina) e até de um faroeste, O Passado Não Perdoa.
Depois de mais de um ano de licença maternidade, ela retornou ao cinema para interpretar provavelmente o papel que a transformou em um ícone, a acompanhante Holly Golightly, em Bonequinha de Luxo. A personagem é simplesmente única, uma mistura de doçura e loucura na dose certa.
Em 1963 atuou no premiado musical My Fair Lady, seguido pela comédia Como Roubar um Milhão de Dólares, do romance Um Caminho Para Dois e do drama Um Clarão Nas Trevas, onde interpreta uma deficiente visual. Em 1968 se divorcia de Mel Ferrer. Logo após seu divórcio se casou com o psiquiatra italiano Andrea Dotti. Ela parou de atuar e teve seu segundo filho em 1970
Em 1976 volta às telas com o filme Robin e Marian. Três anos mais tarde filmou A Herdeira. Em 1980 pediu o divórcio do segundo marido. Nas filmagens de Muito Riso e Muita Alegria, em 1981, conheceu Robert Wolders, com o qual viveu até o fim de sua vida. Em 1987 se tornou embaixatriz da UNICEF, viajando o mundo todo para realizar este trabalho e mostrar a importância da organização.
Em 1989 atuou em seu último filme Além da Eternidade, fazendo o papel de um anjo. Faleceu em 1993, devido a um câncer de cólon. Foi sepultada no cemitério de Tolchenaz, em Vaud, na Suíça. Foi uma grande atriz de talento e sucesso, mas sem nunca ter tido notícias de que o sucesso subira a sua cabeça. Só queria ser feliz e formar uma família, como a maioria de nós....
FILMOGRAFIA (Filmes disponíveis no Brasil):
Audrey Katlheen Ruston nasceu em 04/05/1929, na cidade de Bruxelas, na Bélgica. Era filha de um banqueiro britânico-irlandês e uma baronesa holandesa. Quando seus pais se divorciaram, sua mãe a enviou para um internato na Inglaterra, onde ela se apaixonou pelo balé (seu sonho inicial era ser bailarina). Com o início da Segunda Guerra Mundial, sua mãe foi com ela para a Holanda, mas que acabou sendo invadida pelos nazistas. Sua família passou por grandes provações, e existem relatos que ela teve de se alimentar até de folhas de tulipas para sobreviver. Ela se envolveu com a Resistência, chegando a participar de espetáculos clandestinos de balé para juntar fundos para a causa.
Quando a Guerra terminou, ela se mudou com a mãe para a Inglaterra, e ingressou em uma prestigiada escola de balé, mas ela descobriu ser muito alta e não ter talento suficiente para ser uma bailarina profissional. Passou então a trabalhar como corista e modelo fotográfica. Decidiu então se dedicar a carreira de atriz. Participou de pequenos filmes, até conseguir um papel em Monte Carlo Baby, em 1952. Enquanto gravava este filme, foi convidada para estrelar a peça Gigi na Broadway.
Com a peça, ela passou a ter maior notoriedade e conseguiu o papel principal em A Princesa e o Plebeu, ao lado de Gregory Peck. Recebeu o Oscar de Melhor Atriz por este papel. Os papéis para o cinema começaram a surgir com mais força, embora ela ainda atuasse no teatro. Em 1954 conseguiu outro papel de protagonista, na adaptação da peça da Broadway Sabrina, contracenando com William Holden e Humphrey Bogart. Se apaixonou por Holden durante as filmagens, mas desistiu do relacionamento quando descobriu que ele tinha feito vasectomia, o que atrapalhava o seu grande sonho de ser mãe.
Em 1954 conheceu seu primeiro marido, o ator e diretor Mel Ferrer. Seu primeiro filho veio só em 1960, já que Audrey sofria vários abortos. Nesse meio tempo, antes da maternidade atuou no drama Guerra e Paz, do musical Cinderela em Paris, com Fred Astaire, o romance Amor na Tarde (muito fofo por sinal), o drama Uma Cruz à Beira do Caminho, que lhe rendeu sua terceira indicação ao Oscar (a segunda foi por Sabrina) e até de um faroeste, O Passado Não Perdoa.
Depois de mais de um ano de licença maternidade, ela retornou ao cinema para interpretar provavelmente o papel que a transformou em um ícone, a acompanhante Holly Golightly, em Bonequinha de Luxo. A personagem é simplesmente única, uma mistura de doçura e loucura na dose certa.
Em 1963 atuou no premiado musical My Fair Lady, seguido pela comédia Como Roubar um Milhão de Dólares, do romance Um Caminho Para Dois e do drama Um Clarão Nas Trevas, onde interpreta uma deficiente visual. Em 1968 se divorcia de Mel Ferrer. Logo após seu divórcio se casou com o psiquiatra italiano Andrea Dotti. Ela parou de atuar e teve seu segundo filho em 1970
Em 1976 volta às telas com o filme Robin e Marian. Três anos mais tarde filmou A Herdeira. Em 1980 pediu o divórcio do segundo marido. Nas filmagens de Muito Riso e Muita Alegria, em 1981, conheceu Robert Wolders, com o qual viveu até o fim de sua vida. Em 1987 se tornou embaixatriz da UNICEF, viajando o mundo todo para realizar este trabalho e mostrar a importância da organização.
Em 1989 atuou em seu último filme Além da Eternidade, fazendo o papel de um anjo. Faleceu em 1993, devido a um câncer de cólon. Foi sepultada no cemitério de Tolchenaz, em Vaud, na Suíça. Foi uma grande atriz de talento e sucesso, mas sem nunca ter tido notícias de que o sucesso subira a sua cabeça. Só queria ser feliz e formar uma família, como a maioria de nós....
FILMOGRAFIA (Filmes disponíveis no Brasil):
- Monte Carlo Baby (1952)
- A Princesa e o Plebeu (1953)
- Sabrina (1954)
- Guerra e Paz (1956)
- Cinderela em Paris (1957)
- Amor na Tarde (1957)
- Uma Cruz à Beira do Caminho (1959)
- O Passado Não Perdoa (1960)
- Bonequinha de Luxo (1961)
- Infâmia (1961)
- Charada (1963)
- Quando Paris Alucina (1964)
- My Fair Lady (1964)
- Como Roubar Um Milhão de Dólares (1966)
- Um Caminho Para Dois (1967)
- Um Clarão nas Trevas (1967)
- Robin e Marian (1976)
- A Herdeira (1979)
- Muito Riso e Muita Alegria (1981)
- Amor Entre Ladrões (1987)
- Além da Eternidade (1989)
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